Quando falamos sobre a troca de óleo encontramos muitos mitos que acabam atrapalhando a vida dos motoristas. E, apesar dessa ser uma manutenção simples, é preciso ter alguns cuidados para evitar um desempenho baixo, altos custos ou até mesmo o temido motor fundido. Por isso é tão importante entender quais são os mitos e verdades sobre o óleo lubrificante para carro. 

No artigo de hoje você encontra algumas respostas para as dúvidas mais comuns entre os motoristas. Assim, além de preservar o valor de venda do seu carro, você saberá exatamente o que fazer para mantê-lo saudável.

 

Dúvidas comuns sobre o óleo lubrificante para carro

1) Posso misturar?

Depende, em determinadas ocasiões você pode apenas completar o seu óleo lubrificante. Porém, é preciso atenção em alguns fatores:

  • Qual o nível do óleo? Tenha certeza da quantidade de óleo que tem no seu motor para garantir que essa adição será feita na hora certa.
  • O óleo do seu carro está bom? Lembre-se sempre de verificar a qualidade do óleo. Afinal, não adianta nada completá-lo se ele estiver ruim.

Além disso, uma dica importante é sempre comprar 02 óleos com as mesmas especificações e funcionalidades. Dessa forma você garante um desempenho ainda melhor e preserva o motor do veículo. Isso porque não é recomendado misturar óleos com finalidades ou composições totalmente diferentes. 

E reiteramos que o óleo mineral não deve ser misturado com o sintético.

 

2) Posso escolher qualquer óleo lubrificante para carro?

Não, cada óleo possui uma finalidade diferente e uma composição que melhora o desempenho de determinado veículo. Por isso, lembre-se sempre de consultar o manual do seu automóvel e o seu mecânico de confiança para verificar a indicação do tipo e categoria de óleo lubrificante para o motor do seu carro.

Dessa forma você consegue melhorar o rendimento ao mesmo tempo em que garante maior longevidade das peças do veículo.

 

3) Devo colocar aditivo?

Nem sempre. Esse é outro mito muito popular e um pouco complicado de responder já que tecnicamente você pode sim colocar aditivos ao seu óleo lubrificante. Mas, a maioria das fabricantes de óleos não recomendam essa mistura. Isso porque os produtos de hoje, em sua grande maioria, já possuem aditivos e reforços de fábrica.

Ou seja, colocar um aditivo extra sem a indicação do fabricante pode resultar em gastos desnecessários ou até mesmo problemas no motor. Tenha em mente que existem substâncias que não se misturam e outras que ao se misturar podem causar mais prejuízo do que vantagens.

 

4) Existem diferenças entre os tipos de óleo lubrificante para carro?

Sim. Atualmente existem três tipos diferentes de óleos lubrificantes para carros:

  • Mineral: é o mais tradicional e o com menor preço, porém possui uma tecnologia inferior do que os demais. Muito utilizado em modelos mais antigos, a gasolina ou a diesel.
  • Sintético: possui uma vida útil maior do que os demais. É o mais caro dentre as opções, porém reduz a oxidação do óleo, evitando a formação de borra. Ainda diminui o desgaste das peças do motor do veículo. 
  • Semi Sintético: tem preço e qualidade intermediária, mas conta com a tecnologia que prolonga a vida útil do motor. Também reduz a formação e depósito de borra e verniz, inclusive em altas temperaturas. 

 

5) Devo trocar o filtro a cada troca do óleo?

Sim. Por mais que não exista nenhuma lei sobre trocar o filtro do óleo a cada troca do lubrificante é de comum acordo que a substituição é o mais recomendado. Afinal, o filtro serve para impedir que as impurezas do óleo cheguem às partes do motor.

Então, não trocá-lo a cada substituição do lubrificante seria estranho. Isso sem contar que um filtro muito desgastado pode apresentar riscos consideráveis para o motor. E ninguém quer ter problemas com essa parte tão custosa do veículo, não é mesmo?

 

6) A troca de óleo pode ser feita apenas 1 vez por ano?

Não. Em geral, a vida útil de um óleo lubrificante para carro é de 10 000 km rodados. Porém, como nem todas as pessoas rodam essa quilometragem em um curto período de tempo, o manual do carro vem com recomendação em meses também.

Ou seja, depende do que acontecer primeiro: quando atingir a quilometragem máxima ou quando atingir o limite máximo de meses indicado para o seu veículo. São essas duas ocasiões que determinarão a frequência da troca de óleo.  

 

Pronto! Com esses mitos e verdades ficou bem mais fácil cuidar do seu carro e ver o seu patrimônio valorizar cada dia mais, não é mesmo?

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